Você vive ou já viveu um relacionamento abusivo?
Engana-se quem acredita que para aderir ao rótulo de abuso, o relacionamento precisa passar por situações de agressões verbais e/ou físicas. A pessoa que está ao seu lado é extremamente ciumenta, controladora, não respeita a sua privacidade e tenta abalar a sua autoestima? Eis um quadro que exige uma atenção especial. Nesse caso, o “se” acaba transformado em “quando” os abusos tomarão grandes proporções.
As características citadas são acompanhadas de uma necessidade de controle jamais encontrada em uma relação saudável. Não confunda ENTREGA com ABUSO. Muitas pessoas costumam ceder para agradar o outro. É preciso atenção para reconhecer quando esse comportamento passou do limite, a ponto de esquecer de si ou mesmo sofrer com “paranoias” provocadas por Gaslighting e outros transtornos, tais como:
- Baixa Autoestima
- Depressão
- Ansiedade
- Transtorno Alimentar
- Insônia
Sobre Gaslighting
O termo surgiu em 1938, devido a uma peça teatral de nome “Gas Light”. A história girava em torno de um casal; o marido manipulava mentalmente a esposa. Para tal, causava alterações ambientais com o diminuir das luzes. O resultado, eram os questionamentos da mulher com relação as mudanças e a negação constante do homem. Isso a levou a duvidar da própria percepção.
Robin Stern elaborou uma lista com possíveis sinais de gaslighting. Abaixo é possível ver alguns:
- Se vê sempre como a errada da situação;
- Mudança comportamental radical (quieta, isolada, sentimento de incapacidade);
- Constantemente se questiona sobre “ser boa o suficiente”;
- Duvida de si o tempo inteiro.
Esse abuso pode ocorrer em qualquer ambiente: dentro de casa, no trabalho, na escola; entre familiares, amigos, namorados, chefes, professores e assim por diante. O abusador geralmente é um mentiroso patológico e livre de remorso. Tem como objetivo proteger a si e seus interesses.
