Você já ouviu falar em depressão pós-parto?
Essa condição que pode ter origem dentre outros fatores, em uma queda brusca nos hormônios estrogênio e progesterona, resulta em uma profunda tristeza e falta de esperança logo após a mulher dar à luz. Dependendo dos cuidados ou da falta deles, a situação pode se complicar para uma psicose pós-parto.

A maternidade é vista como um milagre, mas quantos se preocupam com o bem-estar e a saúde da mulher?
Em um passado não muito distante, ninguém falava em depressão pós-parto. Esse transtorno era visto como um traço de personalidade feminina, o qual resultava em duas condições: a cura espontânea ou a evolução até se tornar crônica.

Segundo um estudo realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública, Sérgio Arouca (ENSP/Fiocruz), onde Mariza Theme foi responsável pela pesquisa utilizando dados dos anos de 2011 e 2012, uma em cada quatro mulheres das 23.896 entrevistadas apresentou sintomas de depressão pós-parto. Ou seja, o estereótipo da mãe perfeita imposto pela sociedade faz com que a pressão sobre as mulheres aumente, mas é crucial que elas saibam que não estão sozinhas. Caso este quadro surja, há profissionais como os psicoterapeutas, aptos a contornar a situação.

O que causa a depressão pós-parto?
Fisiologicamente falando, durante a gestação o organismo esteve submetido a altas doses de estrógeno e progesterona, hormônios que agem no sistema nervoso central. Algumas horas após o parto, os níveis desses hormônios caem rapidamente, como citado inicialmente. Essa alteração pode causar tristeza profunda e melancolia. Apesar disso, na maioria dos casos, esses sentimentos diminuem com o passar dos dias.
O aumento do estresse devido a uma gravidez não planejada, não desejada, um histórico de depressão ou o desenvolvimento da mesma durante a gestação, contribuem para o surgimento desse transtorno.

Depressão é algo grave! No caso de mulheres que acabaram de passar por uma gestação, elas precisam ser assistidas, cuidadas e apoiadas não apenas por profissionais, mas também por sua família.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Preencha esse campo
Preencha esse campo
Digite um endereço de e-mail válido.

Menu