TDAH é a sigla para transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Mas afinal de contas, o que é isso?
De acordo com a quinta atualização do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria (DSM-5) – manual para profissionais da área da saúde mental que lista diferentes categorias de transtornos e critérios para diagnosticá-los – , trata-se de um transtorno do neurodesenvolvimento, de origem genética, que interfere no funcionamento ou desenvolvimento da pessoa. Os sintomas envolvem desatenção, inquietude, impulsividade e hiperatividade. As pesquisas apontam que aproximadamente 10 milhões de adultos têm TDAH no Brasil.

TDAH tem tratamento?
A resposta é sim! A psicoterapia é uma excelente ferramenta de suporte para a evolução do quadro de TDAH. Com a utilização das técnicas corretas, é possível desenvolver um esquema organizacional para a vida, reforçando também características como assertividade e resiliência. Transformar grandes tarefas em processos curtos, por exemplo, é uma das medidas que podem ser adotadas em conjunto com o psicólogo, e que podem ajudar nesse processo de entendimento do TDAH. A Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) é hoje uma das linhas de abordagem mais indicadas nesses casos, por empregar técnicas psicoeducacionais, comportamentais e cognitivas a fim de reestruturar pensamentos e modificar comportamentos disfuncionais, incluindo orientações e muitas técnicas para estruturação do ambiente, planejamento de atividades, buscando sempre alterar os padrões de forma positiva.

A Neuropsicologia como ferramenta de tratamento para o TDAH
O avanço dos conhecimentos no campo da Neuropsicologia permitiu uma maior compreensão entre o cérebro, o nosso comportamento e domínio cognitivo, expandindo também as possibilidades de tratamento. Hoje podemos dizer que o Déficit de Atenção está relacionado a um conjunto de funções cerebrais, conhecidas como funções executivas e é possível também tratá-lo de forma mais eficaz, com a utilização de diferentes técnicas e linhas de trabalho, que incluem psicólogos, psiquiatras, terapeutas ocupacionais, entre outros profissionais.

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