A depressão no Brasil

Os números não mentem: a depressão, ou transtorno depressivo, é a doença psiquiátrica de maior prevalência no Brasil. De acordo com dados da OMS, aproximadamente 12 milhões de brasileiros sofrem com o mal. Significa que 5,8% da nossa população têm algum grau doença, seja mais leve ou mais grave – somos o número 01 da América Latina. A OMS aponta também que entre 20 e 25% dos cidadãos brasileiros desenvolve, em alguma fase da vida, depressão.

A depressão é considerada o mal do século. Porquê?

Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades no mundo são afetadas por essa doença e as projeções apontam é possível que a depressão seja, até 2030, a condição mais comum do mundo – superando problemas cardíacos ou câncer.

Mas afinal de contas, o que é e de onde vem a depressão?

Fatores como predisposição genética, características de personalidade, uso de determinadas substâncias químicas e fatores ambientais podem ser decisivos no processo de desenvolvimento da depressão, e por isso pode-se dizer que é uma doença multifatorial. O quadro depressivo afeta todas as áreas da vida do paciente, sendo definido como um transtorno de humor que afeta negativamente o modo como a pessoa age, sente, pensa e lida com as diversas atividades diárias. Normalmente, a depressão desencadeia sentimentos de desinteresse ou tristeza associados a atividades que antes eram prazerosas. Esse acúmulo de sensações negativas culmina em diversas questões emocionais, que podem variar muito, como perda de apetite, baixa autoestima, fadiga persistente, e até pensamentos suicidas.

Depressão tem tratamento?

Sem sombra de dúvidas, sim. A desinformação fez com que por muito tempo a depressão fosse tratada como um tabu. Mas a verdade é que, dentre as desordens mentais, o transtorno depressivo está entre os que apresentam os melhores resultados terapêuticos. E, como já falamos, é muito comum.

Não existe um protocolo de tratamento pré-estabelecido! Tudo depende da intensidade do quadro e do histórico. A avaliação deve ser feita por um psicólogo e/ou psiquiatra, para que seja traçado um esquema terapêutico individual, pois cada caso é um caso, e deve ser tratado assim. Podem ser utilizados medicamentos em conjunto com psicoterapia, apenas psicoterapia, e ainda associação com outras formas de terapia.

E como a psicoterapia ajuda no enfretamento da depressão?

Com as técnicas adequadas, o psicólogo consegue direcionar o paciente a trabalhar as causas emocionais que desencadearam o quadro. Então, é muito mais que tratar sintomas: é compreender suas causas na essência, buscando um tratamento desde a base. A Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) é uma das abordagens mais eficazes para os quadros depressivos, sejam eles leves, moderados ou graves. Como o foco dessa linha de trabalho é o presente e a resolução de problemas, sua aplicação visa alterar os padrões de comportamento, modificando assim a forma de interação com o outro e com o meio, reforçando o poder do “pensamento positivo”. Dar a devida importância e atenção aos primeiros sintomas e não negligenciar sua existência é fundamental para o bom prognóstico do tratamento.

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