Ao contrário do que as pessoas pensam, o Estresse ainda não é oficialmente considerado uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a OMS, cerca de 90% das pessoas do planeta sofre desse mal. No Brasil, esse número chega a 70% e quase metade desse número chega a níveis elevados. Pode ser considerado um ‘estado’ motivado por razões distintas, despertando medo, irritabilidade, incômodo, desconforto, preocupação excessiva, frustração e nervosismo. É a resposta física e/ou mental a uma situação de grande esforço ou extrema importância, colocando o indivíduo sob pressão. As reações químicas do organismo, conduzem também reações fisiológicas, provocando sintomas como dor de cabeça, dores no estômago, azia, aumento da frequência cardíaca, dilatação das pupilas, diarreia, dentre outros.

O conceito de estresse foi identificado por Hans Style, um médico húngaro, que encontrou em seus pacientes tomados por doenças diferentes, sintomas semelhantes, definido como “desgaste geral do organismo”. Já o fisiologista Walter Bradford Cannon, escreveu sobre mecanismos reguladores do corpo, a homeostase. É a adaptação do corpo, a necessidade do organismo de se adaptar às condições adversas.

O estresse passa por três estágios:

  • Reação de Alarme
  • Adaptação ou Resistência
  • Exaustão ou Esgotamento

Cannon considerava a resposta corpórea algo positivo, uma resposta à sobrevivência, enquanto Selye, viu que ao perdurar o estado de estresse, esse poderia danificar o organismo.

OUTROS PROBLEMAS PROVOCADOS PELO ESTRESSE:

  • Disfunção do sistema imunológico.
  • Doenças Coronárias;
  • Diabetes;
  • Síndrome do Intestino Irritado;
  • Insônia;
  • Depressão;
  • Alcoolismo e Drogas;
  • Transtornos Mentais;
  • Suicídio.

Levantamento feito pelo Ministério da Saúde, mostra que mais de 132 mil infartos são provocados pelo estresse diário. Em um estudo feito pela Universidade de Brasília, o estresse causou a transição de aproximadamente 1,3 milhões de pessoas de seus trabalhos para a dependência do auxílio-doença.

PREVINA-SE

A prevenção está ligada não apenas ao tratamento psicológico, como a disposição as mudanças de hábitos.

  • Dormir melhor;
  • Praticar atividades físicas;
  • Uma alimentação balanceada;
  • Vida sexual ativa;
  • Buscar se divertir mais e amenizar as preocupações.

Buscar ajuda, pode ser o primeiro passo para ter uma qualidade de vida e dias mais leves.

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